terça-feira, 19 de junho de 2012

Semur homenageia Universidade do Estado da Bahia pelos 10 anos de implantação do sistema de cotas


“Todo mundo tem um Gandhi na família e, em breve, toda família terá um filho na UNEB.”

Parafraseando o militante da causa negra Lino de Almeida, o secretário municipal da Reparação (Semur), Ailton Ferreira, homenageou a UNEB pelos 10 anos de implantação do sistema de cotas na universidade.
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Ailton Ferreira: toda família terá um filho na UNEB
A homenagem foi realizada na manhã de hoje (19), no hall da Reitoria, no Campus I da instituição, em Salvador, com o descerramento de placa comemorativa oferecida à instituição pela prefeitura municipal, por meio da Semur.
“Graças ao compromisso social da UNEB muita gente pôde realizar o sonho de ter uma formação superior. Esta instituição é realmente de toda a Bahia, não só no nome, mas principalmente nas ações inclusivas, que democratizam o ensino nos quatro cantos do estado”, pontuou o titular da secretaria.
O reitor Lourisvaldo Valentim destacou que a UNEB foi a primeira instituição de ensino superior a implantar a reserva de vagas etnicorraciais no país — política afirmativa que vem comprovando seu acerto e viabilidade ao longo destes anos, sendo adotada por diversas universidades brasileiras e, recentemente, julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Fomos pioneiros na implantação das cotas e já beneficiamos cerca de 14 mil estudantes. Em breve, vamos inserir no mercado de trabalho também médicos negros e indígenas, que ingressaram este ano na primeira turma do nosso curso de medicina. Esses estudantes encontram na UNEB a oportunidade que lhes faltava. Tenho certeza que serão outros grandes profissionais oriundos do sistema de cotas”, destacou o reitor.
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Os vereadores Gilmar Santiago e Marta Rodrigues e o presidente do Conselho Municipal da Comunidade Negra (CMCN), Marcos Sampaio, também entregaram ao reitor placas alusivas aos 10 anos das cotas na UNEB.
“A UNEB tem a cara da Bahia. Suas ações na capital e no interior do estado têm mudado a vida de muita gente”, ressaltou Marta.
Participaram também da homenagem, Edmilson Sales, subsecretário da Semur, Mário Nelson Carvalho, diretor de relações institucionais da Associação Nacional dos Coletivos de Empresários e Empreendedores Afro-Brasileiros (Anceabra), Nilsa Bonfim, mestre de noviças da Irmandade Nossa senhora dos Pretos, e Cláudia Rocha, coordenadora do Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia)da universidade.
O sistema de cotas da UNEB foi implantado em 2002. Do total de vagas ofertadas pela universidade em todos os cursos de graduação e pós-graduação presenciais e a distância, 40% são destinadas para negros egresssos da rede pública de ensino e outras 5% para indígenas.

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